segunda-feira, dezembro 25, 2006


Que o Natal tenha sido bom pra todas elas! Algumas em especial :D

Até o ano que vem, meninada.

sábado, dezembro 16, 2006

Enfim férias.


...e assim, ela sentou na rua sem saída, na décima segunda placa, cansada, confusa, descabelada, ela sabia que o passado estava a chegar. E ela chegou com um cheiro normal de meninas dessa idade, se olharam, se abraçaram, dividiram um chocolate, sentaram no sofá e riram do falso amor.





Suellen Dias, pedaço de texto e auto-foto haha :)

quinta-feira, novembro 16, 2006

Desencontros

É cedo ainda, mas ela já foi dormir. Embriagada com o cheiro do seu escolhido, abraça o travasseiro com o maior cuidado do mundo. Ele ainda está acordado. Viaja num universo virtual pra no outro dia, quando já é tardezinha de primavera, contar à menina o que viu, leu e ouviu dizer por aí.
Ela queria um momento a mais, um abraço ou um beijo. Mas o que sempre acontece são desencontros, encontros, desencontros, desencontros.
Falta pouco para uma espera infinita. E problemas tão pequenos acabam por desabar lágrimas dos olhos da pequena. Não tem problema, ele ainda está ali.
Sabe aquela grande história? Existe!

Cris

segunda-feira, novembro 13, 2006

A pequena Caleffi.


A primeira vez que eu vi ela, foi em uma sala estranha com o chão de madeira. E nesses dias confusos vi que a pequena vivia de sorrisos coloridos iguais a ela.
É impossível não se sentir melhor em meio a gargalhadas que curaram até o desabor de um coração partido, o tédio de uma cama de hospital e a agonia de um suspiro. E com todos esses super-poderes de uma mini-heróina de um universo real, faço do futuro uma brincadeira de infância em uma fábrica de picolés.
E hoje no dia em que as flores da primavera olham para ela, escrevo dizendo em como é bom ter ela de amiga de todos os dias, de todas risadas, todas as frases, toda a beleza de nunca esquecer a criança colorida da gente.

Suellen Yohihara Dias.

"luz das estrelas, laço do infinito, gosto tanto dela assim..." CaetanoVeloso.

sábado, novembro 11, 2006

Tragicomédia


É estranho como certas frases vão machucar pra sempre ao serem lembradas, e como coisas que leio acabam com meu dia. Pararia naquele segundo se pudesse, quando achava que tudo era pesadelo, mas na verdade não passava de sonho.Aquele velho clichê de achar que o passado era perfeito. Claro que não era, certas vezes era péssimo, mas havia aquela hora que eu respirava fundo e sentia algo mais que o vazio de agora...
Caixas...odeio elas, com seu jeito de esconder coisas que um dia eram essenciais, em uma cômoda todas as cores em uma caixa de meia-estação. Naquela caixa, todos os detalhes que me faziam sorrir.



Suellen Yoshihara Dias

imagem: gettyimages.com

sábado, outubro 28, 2006

E aí a gente percebe que por uma grande besteira quase perde a única amiga dessa cidade fria.
Não sei se cabe aqui um pedido de desculpa. Só quero que tudo volte ao normal.
Obrigada por toda a preocupação.
Eu te adoro Suellen :)
Cris.

quinta-feira, outubro 19, 2006

Minha mãe-menina.


Como se fosse ontem, lembro de dias em que ela parecia ser mágica, se chorava sempre ela aparecia com o abraço certo que me fazia parar, quando fiquei internada de saudades dela, do piano novo em meu quarto, das aulas de balé que eu tanto odiava, do sorvete depois do dentista, do batom vermelho das festas juninas, dos vestidos iguais da Jéssica, do meu ciúmes, das competições de natação, de buscar água no meu baldinho enquanto ela tomava sol na praia, dos biquínis de cores estranhas que você comprava pra não me perder, da sua cirurgia que nunca tinha fim... e cheiro dela,sempre foi o mesmo, uma mistura de primavera e baunilha.
Minha mãe está sempre alegre, sorrindo, na simplicidade de um fim de tarde e os poucos dias que eu vi ela chorar foi por nos ver tristes. Apesar das frases às vezes exageradas e jeito super coruja engraçado dela, com o tempo fui percebendo que tudo aquilo era amor. E quando se trata de amor materno, posso dizer que eu sou uma menina de sorte.
Meu amor por ela é incondicional, e me deixa triste ver que hoje não posso dar um abraço e nem encher ela de beijinhos como sempre faço. Obrigada por todos os seus sorrisos, abraços, conselhos, cuidados... Feliz aniversário mãe, mamis, dona Lusia, nega, mãezinha, cowboy, rainhazinha... Amo você minha querida.


Suellen Yoshihara Dias.


imagem: gettyimages.com

segunda-feira, outubro 16, 2006

Novos velhos tempos.



Manias, de todas elas, a minha é sonhar, passa um segundo e me vejo na França em uma versão real de Amelie Poulain. Ontem queria escrever poesia como no ano passado, mas de real lá só havia os nomes e um sentimento típico do ano de 1989, quando eu usava a lancheira da Xuxa.
Mania de ver sorrisos lá na frente, e assim mato o presente cruelmente. Acordei hoje querendo acabar com isso, amanheci e quis apenas ver minha batiam sorrindo no começo da escada dizendo a agonia passou.

Suellen Dias.


foto: minha

sexta-feira, outubro 13, 2006

agora.

sem palavras, mesmo.

quarta-feira, outubro 11, 2006

A vida deveria ser um filme francês.


Olhos cerrados com os pés perdidos na escada.
Cores, outras coisas oníricas e anônimas.
Das várias palavras perdidas no pensamento, aquele filme francês.
E há dias em que o dia ainda tem o mesmo cheiro,
De sorrisos e de tranqüilidade em um vento morno de inverno.

E um dia a menina cresceu.



dia das crianças. imagem www.gettyimages.com

Suellen Dias.

sexta-feira, outubro 06, 2006

Eu queria trazer-te uns versos muito lindos


Eu queria trazer-te uns versos muito lindos
colhidos no mais íntimo de mim...
Suas palavras
seriam as mais simples do mundo,
porém não sei que luz as iluminaria
que terias de fechar teus olhos para as ouvir...
Sim! Uma luz que viria de dentro delas,
como essa que acende inesperadas cores
nas lanternas chinesas de papel!
Trago-te palavras, apenas... e que estão escritas
do lado de fora do papel... Não sei, eu nunca soube o que dizer-te
e este poema vai morrendo, ardente e puro, ao vento
da Poesia...
como
uma pobre lanterna que incendiou!

(Mário Quintana)

Por que ele sempre consegue em tão poucos versos dizer o que eu quero há tanto.

quarta-feira, setembro 20, 2006

era um samba

E se lhe pedirem para tocar um novo samba, o menino inverterá os acordes...
-Esse samba já tocou rapaz, esse falso amor não me engana mais.




Suellen Dias, verso de verão de 2005.

sexta-feira, setembro 08, 2006

"... you say " oh, sing one we know"...


Voltar para casa é bom, entrar no seu quarto, ver aquele cachorro de pelúcia marrom e branco rabiscado de azul e sentir o mesmo cheiro de sua mãe desde 1986.
O frio resolveu ir embora, e sentei na sacada com os pés em cima da mesa, cansada de tanto dormir e em meio dessa preguiça ouço a mesma flauta tocar aquela canção bonita, mas sempre sem rosto.
Gosto de imaginar que som vem daquela casa que eu nunca pulei o portão com medo, aquela que não mora ninguém há anos, ela e seus móveis estranhos. Em uma história que provavelmente seria de um filme espanhol desconhecido com trilha sonora do Lerche.


Suellen Dias.

segunda-feira, setembro 04, 2006

bom dia!


era cedo, vi na tv, uma cidade em meio daquele frio, chocolate quente e uma música que me daria saudade pela tarde inteira, se tudo deve ser escondido, falo pouco e escrevo escondido, coisas que nem as folhas de outono e as formigas de Neruda um dia ousarão saber. Em meio de dialógos com Heloisa Helena em um sonho de um amigo, vi que as coisas iriam mudar, e nem orações mudarão isso...agora pensando, palavras sem espectadores, são um mistério.

a cris está em meio a matemática, boa sorte pra ela!
Suellen Dias.

esse desenho é do site http://ubbibr.fotolog.com/yolks_yogurt/ . oniríco ele.

terça-feira, agosto 29, 2006

Simples e breve

Até poderia entregar uma flor (não necessariamente de lilás) a cada rosto que me parece triste como o do menino carregado no meio do lixo entre lágrimas e desconforto. Mas estou tão acostumada a ver um rostinho lépido "dobrado" pelo travesseiro e a usar a toalha mais clara sempre.

Cris, ou Folha de Outono, como quiserem...

domingo, agosto 27, 2006

"...e o meu cavalo só falava inglês..."

a frase desse fim de semana foi "palavra de homem!" dita por Clodovil em sua campanha eleitoral, com sua maquiagem impecavél... (?)
dias cheios de cores que nem o fundo de piscinas de bolinhas da infância, mombojó estava nos quatro ventos, sono em dia agora, cheiro novo e semana cheia.

sexta-feira, agosto 25, 2006

era de manhã e a folha do outono que passou, disse rapidamente para a flor de lilás sobre cartas virtuais não sei se foi isso ou vice-versa; e então um sorriso.
o dia está uma mistura das cores de abril de vinicius de moraes e damien rice, com um pouco de sono e cheio de brisa...
blog sobre risco de aprovação de Cris :)
saudades de sempre.