quinta-feira, dezembro 17, 2009

Pequeno poema de dezembro

Manhã de quinta,
queria um sorriso.
Em meio a despedida,
nenhum detalhe é findo.

Olhos puxados,
queria mais uma tarde.
De alegria na grama,
de uma coca bem gelada...

O choro é baixo, quieto
nada pode ser feito.
Essa tal de partida,
é um imenso dissabor.

De você eu guardo,
o sorriso pequeno,
o sono sem fim,
o coração imenso.

Em mim fica,
os sonhos de sempre,
a amizade onírica,
que nada, nunca separará.

(Suellen Yoshihara)

Obrigada Amanda Zanotti.

quarta-feira, novembro 04, 2009

calor, 38°, rádio, sede.

Na verdade eu comecei esse blog sem muitas intenções, nunca ninguém leu demais, ou nunca ninguém fez questão de comentar. Mas enfim, passaram-se quatro anos, estou no fim da faculdade e o que os “veteranos” falavam de como o tempo passa na faculdade, e eu achava piegas, é verdade sim. O tempo passou mesmo, eu não moro mais em uma kitnet e nem fico a noite na janela olhando a subida do lago, não fico mais feliz se o Joãozin aparece de surpresa de jog, não tenho vizinhos legais como antes, porém vejo o Jô todos os dias que posso, gosto de filmes como Amelie e Valentin, leite gelado com toddy não nescau, sempre chego a noite com fome, gosto de bolo de fubá e de pão caseiro com manteiga não margarina, e pretendo morar em uma chácara e gosto do nome Martina... e assim vai um monte de detalhes de uma menina comum, que agora vendo eu acho que eu não mudei quase nada nestes quatro anos, continuo não conseguindo odiar ninguém, não falo o que eu quero e continuo tendo como “bem-quistos” pessoas que eu nem falo mais.
Como eu já disse em algum post antigo, eu acho que eu penso demais, escrevo de menos, e que sinceramente eu acho que nenhum ser vivo muda tanto com o tempo, apesar de quererem parecer que sim. Você continua sendo a menina de sempre, e você o menino de sempre, e tem vezes que palavras, cheiros, músicas, te lembram exatamente aquele momento que nunca nenhum foi igual, e você segue a vida como se nada tivesse acontecido, mesmo sabendo que não é bem assim. A vida vai indo, daqui a pouco eu estou com 30 anos e espero que eu sorria assim como aquele dia de outono, quando essa cidade tinha um vento bom de liberdade.

quarta-feira, junho 24, 2009


"They asked me to come down and watch the parade
And to march down the street like the duracell bunny
With a wink and a wave from the cavalcade
Throwing out candy that looks like money
To people passing by that all seem to be going the other way
Said won't you follow me down to the rose parade?"

Elliot Smith

sexta-feira, junho 19, 2009

"Distraidos venceremos"

Todas atitudes que eu escolhi de certa forma terão consequências boas e ruins. Isso é óbvio, no caso hoje, eu me sinto estranha, às vezes é o livro que eu emprestei da Drica, que e fez pensar demais. Ou é a idade mesmo, ficar pensando que mais metade que vivi, é igual a quase meio centenário. Sim, eu penso em várias coisas que nem tem porquê, mas quando eu vejo, me pego matutando em coisas sem sentido, que sempre me dizem respeito, mas eu deixo pra lá, afinal eu me conheço há 23 anos e eu sei que provavelmente nada vai mudar quanto a isso. Eu realmente não tenho certeza de quase nada, só escrevo pra ver se paro de ficar pensando enquanto escuto uma música "..petalas ao vento na tempestade...", provavelmente isso tudo passará quando eu ver a Cecilia, pulando para eu arremessar o ursinho dela por mais de vinte vezes seguidas. Essa semana mais do que nunca, eu ouvi falar do diploma, em pleno dia de fotos para albúm, cafonas ao extremo só pra constar, cai a obrigatoriedade do diploma, e agora? Eu sei lá, o presidente da FENAJ que deve estar sem dormir falará mais coisas que eu, que quero uma chácara e um carrinho de golfe pra andar na grama morna de outono. Um brinde ao nada!

Suellen Yoshihara

terça-feira, junho 02, 2009

Devaneios

Dia de sol, pensamento ao vento, nada que seja menor que meu sonho um dia poderá fazer do meu outono, apenas um dia frio e me tornar apenas uma de suas devidas pessoas frias. Nuvem negra, passe longe, guarde para ti seus pensamentos pequenos, para gente de virtudes pequenas. Eu, no dia de hoje, que é carregado pelo meu mês do ano preferido, não seria capaz de escrever uma frase hipócrita ou negativa nem mesmo para quem deseja o mal desde cedo quando acorda, eu desejo apenas que você encontre seu caminho e saia logo dessa escuridão que te faz desejar coisas ruins, e o que você não percebe é que isso que te faz morrer vento a vento. Vá sair para ver o sol, inveja.