sexta-feira, agosto 24, 2007

Samba sim

Todos os sábados de 2003 foram coloridos. Eu sabia que tudo aquilo quando passasse, deixaria uma saudade imensa. A minha mãe, a “tia” Sônia baiana, a “tia” Rose carioca e outras tantas “tias” paranaenses, ali na mesa debaixo da árvore.
-Bira me vê uma cerveja, seis copos e uma porção de tremoço - pedia a Rose com o sotaque arrastado. E todas sempre rindo, apesar dos pesares. Eu ali na piscina desejava mais tardes como aquela, idependente da estação, ali estava a cerveja e a música.
-Suellen bebe só um copo - eu sorria e no fundo tocava “... é que os momentos felizes tinham criado raízes no seu penar...” e ela já previa tudo.

4 comentários:

Anônimo disse...

Puxaa suuee, cara, incrivell, ontem mesmo a tia sônia e o tio cica sairam com a tia rose,e eu fui junto..claro hehe, dai a gente comentou daqueles sabados no country que nunca deveriam ter acabadoo....deixaram saudadess e mtasss!!
ehhhehhe, morri de rir qnd li isso que vc postouu, tia sonia baiana hahahhah, lembrei de vc imitando a rosalina falando com aquele sotaque dela engraçadoo hehe..
aii, qnts saudades desse tempo..mas que venha outros sabados pra gente, ainda que sem tias ou debaixo de arvores, mas que sejam simplesmente coloridos..como os de 2003 !!
te adoro su..beijo!

Anônimo disse...

Ah, sua divulgação no msn deu certo!
Vim ver!
HEhhe
Eu também tenho saudades de várias tardes da infância... Adorei seu jeito poético de escrever as coisas, acho que desperta em nós um certo ar de nostalgia. Por mais que eu não tenha tido uma tia Sônia e não bebesse cerveja na psicina, o sentimento despertado em mim qdo li sua história foi de o mesmo... Verossimilhança isso.
Beijão! E eu tb tenho um blog! Rs

Anônimo disse...

piscina
Hauahauaha

Anônimo disse...

Legal seu texto suellen. Cairia melhor se eu estivesse de bom humor... Desculpa lá. É que pra mim, memórias de infância são tardes imensas e solitárias em uma cidade sem vento nem árvores e poucas pessoas... e de desejos reprimidos de um muleque que sempre quis ser adulto: e hoje se arrepende disso.