Acho que hoje foi um dos dias mais quentes do ano aqui em Guarapuava, eu reclamei é claro, e comecei a rir sozinha, já que em julho quando era frio e eu pulava no banho, eu sentava na cama e chorava de raiva "maldito frio".
E lá estava eu na sala vendo mais um filme em vez de aula, coloquei o fone e a música do Elliot Smith pra repetir para “siempre” pra ver se o tempo passava rápido, naquela sala escura não foi necessário mais que um refrão pra que eu pensasse finalmente no elefante rosa e puxasse um cochilo, Acordei com a porta abrindo, pensei “ ichi fudeu” olhei pro lado e vi o Daniel de óculos escuro em uma sala que a única luz era da tv, senti um alívio que pelo menos alguém levaria mais bronca que eu.
Fui ao projeto “Programa Fanzine”, estúdio quente, quase meio-dia, Wyllian, Fábio com ataque de riso, “André Bonsanto” hiperativo, cheiro de cheetos, tudo bem até então, mas o calor irritava. Mais calor, mais mormaço, mais trabalho, mais água, um sorriso no fim da tarde e com ele o vento fresco chegou.